quinta-feira, 27 de março de 2014

Reino Monera


Conceito dos Moneras:

  1. Representados por bactérias, cianobactérias e arquibactérias (também chamadas arqueas);
  2. Seres muito simples;
  3. Unicelulares;
  4. Célula procariótica;
  5. Encontradas em qualquer tipo de meio (mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos);
  6. Podem viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos;
BACTÉRIAS
Importâncias
  1. Decomposição de matéria orgânica morta (processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente);
  2. Processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
São células simples, mas contém os quatro componentes fundamentais:
  1. Membrana plasmática (MP);
  2. Hialoplasma;
  3. Ribossomos;
  4. Cromatina (molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano);
Estrutura das Bactérias:

Possuem também:
  1. Nucleoide- região ocupada pelo cromossomo bacteriano;
  2. Parede Celular (PC)- externamente à membrana plasmática;
  3. *PC compostas por Peptidioglicanos; (Carboidrato + Proteína)
  4. Plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano;
  5. *Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.

Classificação:
Classificação das Bactérias
BACTÉRIAS HETERÓTROFAS
As bactérias PARASITAS são as que, por meio de inúmeros mecanismos, agridem outros seres vivos para a obtenção de alimento orgânico e causam inúmeras doenças;
As DECOMPOSITORAS (sapróvoras, saprofíticas ou saprofágicas) obtêm o alimento orgânico recorrendo à decomposição da matéria orgânica morta e são importantes na reciclagem dos nutrientes minerais na biosfera;
As SIMBIONTES são associadas as outros seres vivos, porém não agridem os parceiros.

As bactérias DESNITRIFICANTES participam do ciclo do nitrogênio na natureza;
*RESPIRAÇÃO: no lugar do oxigênio, o aceptor final de elétrons dessa bactéria é o nitrato, obtendo no final, praticamente o mesmo rendimento energético verificado na respiração celular aeróbia;
BACTÉRIAS AUTÓTROFAS
Nas bactérias FOTOSSINTETIZANTES (que realizam fotossíntese), a captação da energia solar fica a cargo de uma clorofila conhecida como bacterioclorofila. A partir da utilização de substâncias simples do meio, ocorre a síntese do combustível biológico. Efetuam esse processo com a utilização de H2S e CO2, segundo a equação:
2H2S + CO2 + luz ------bacterioclorofila------------> (CH2) + 2S + H20
Bactérias QUIMIOSSINTETIZANTE: A quimiossíntese é uma reação que produz energia química, convertida da energia de ligação dos compostos inorgânicos oxidados. Sendo a energia química liberada, empregada na produção de compostos orgânicos e gás oxigênio (O2), a partir da reação entre o dióxido de carbono (CO2) e água molecular (H2O), conforme demonstrado abaixo: 
- Primeira etapa:
Composto Inorgânico + O2 → Compostos Inorgânicos oxidados + Energia Química

- Segunda etapa:
CO2 + H2O + Energia Química → Compostos Orgânicos + O2

Reprodução
A reprodução mais comum nas bactérias é assexuada por bipartição ou cissiparidade. Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. As bactérias multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando dispõem de condições favoráveis (duplica em 20 minutos)

Esporulação
Algumas espécies de bactérias originam, sob certas condições ambientais, estruturas resistentes denominadas esporos. A célula que origina o esporo se desidrata, forma uma parede grossa e sua atividade metabólica torna-se muito reduzida. Certos esporos são capazes de se manter em estado de dormência por dezenas de anos. Ao encontrar um ambiente adequado, o esporo se reidrata e origina uma bactéria ativa, que passa a se reproduzir por divisão binária.

Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são incorporados à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Esse processo ocorre espontaneamente na natureza.


Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como vetores (bactériófagos). Estes, ao se montar dentro das bactérias, podem eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma.



Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos protéicos, chamados Pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície.
O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular.


CIANOBACTÉRIAS

  • Anteriormente denominadas "algas azuis";
  • São muito parecidas com as bactérias, as cianobactérias são também procariontes. São todas autótrofas fotossintetizantes, mas suas células não possuem cloroplastos;
  • Além da clorofila, possuem outros pigmentos acessórios, como os carotenóides (pigmentos semelhantes ao caroteno da cenoura), ficoeritrina (um pigmento de cor vermelha, típico das cianobactérias encontradas no Mar vermelho) e a ficocianina (um pigmento de cor azulada);
  • Elas vivem no mar, na água doce e em meio terrestre úmido.
  • Nas cianobactérias unicelulares, a reprodução assexuada dá-se por divisão binária da célula;
  • Nas espécies filamentosas, é comum a ocorrência de fragmentação do filamento, produzindo-se vários descendentes geneticamente iguais uns aos outros. A esses fragmentos contendo muitas células dá-se  o nome de homogônios.
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/

Romério Filho

domingo, 23 de março de 2014

Doenças virais associadas ao sistema digestório

Caxumba
 
 
 

A caxumba é uma doença contagiosa que provoca o inchaço doloroso das glândulas salivares. As glândulas salivares produzem saliva, um líquido que umedece a comida e ajuda a mastigar e engolir.
Consulte também: Infecções das glândulas salivares

Causas

A caxumba é causada por um vírus. O vírus se dissemina de uma pessoa para outra através de gotículas respiratórias (por exemplo, ao espirrar) ou por contato direto com itens que foram contaminados pela saliva infectada.

 

 
 
 

A caxumba ocorre mais comumente em crianças de 2 a 12 anos que não foram vacinadas contra a doença. No entanto, a infecção pode ocorrer em qualquer idade. O tempo entre a exposição ao vírus e o adoecimento (período de incubação) normalmente é de 12 a 24 dias.
A caxumba também pode infectar:
•Sistema nervoso central
•Pâncreas
•Testículos
 
Exames

Um exame físico confirma a presença de glândulas inchadas. Normalmente, não é necessário nenhum outro exame.


Sintomas de Caxumba

•Dor facial
•Febre
•Dor de cabeça
•Dor de garganta
•Inchaço das glândulas parótidas (as maiores glândulas salivares, localizadas entre a orelha e a mandíbula)
•Inchaço das têmporas ou da mandíbula (zona temporomandibular)
Outros sintomas dessa doença que podem ocorrer em homens:
•Nódulo testicular
•Dor nos testículos
•Inchaço do escroto

Buscando ajuda médica

Ligue para o médico se seu filho tem caxumba e:
•Vermelhidão nos olhos
•Sonolência constante
•Vômitos ou dor abdominal persistentes
•Dor de cabeça forte
•Dor ou nódulo nos testículos
Vá para o pronto-socorro ou ligue para o número de emergência local (como 192) se ocorrerem convulsões.

Tratamento de Caxumba

Não há um tratamento específico para a caxumba. Bolsas de calor ou de gelo aplicadas à área do pescoço e paracetamol (Tylenol) ajudam a aliviar a dor. Não dê aspirina a crianças com doença viral devido ao risco da síndrome de Reye.
Você também pode aliviar os sintomas com:
•Maior ingestão de líquidos
•Alimentos pastosos
•Gargarejos com água morna e sal


Expectativas

Os pacientes normalmente se recuperam, mesmo se outros órgãos estiverem envolvidos. Após a doença, o paciente tem imunidade à caxumba por toda a vida.

Complicações possíveis

Pode ocorrer infecção em outros órgãos, inclusive orquite.

Prevenção

A imunização com a vacina tríplice viral protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Ela deve ser administrada a crianças de 12 a 15 meses de idade. A vacina é aplicada novamente entre 4 e 6 anos ou entre 11 e 12 anos, se não foi dada anteriormente. Outra opção é a vacina tetraviral, que também protege contra catapora.
Surtos recentes de sarampo reforçaram a importância da vacinação para todas as crianças




Hepatite viral



 
Hepatite é uma inflamação do fígado. Esta inflamação pode ser causada por vários agentes, como drogas, álcool e, mais frequentemente, por vírus. As hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A (HAV), B (HBV) e C (HCV), causadores da Hepatite A, Hepatite B e Hepatite C, respectivamente.
 
Transmissão  

Hepatite A: o HAV é transmitido de pessoa a pessoa pela ingestão de alimentos e água contaminados com fezes infectadas pelo vírus. Esta transmissão é conhecida como fecal-oral.
Hepatite B: o HBV é transmitido pelo contato com sangue contaminado (hemotransfusões, seringas contaminadas em usuários de drogas, material cirúrgico não estéril), contato sexual sem uso de preservativo ou da mãe para o filho durante a gestação e/ou parto (chamada transmissão vertical).
Hepatite C: o HCV é transmitido principalmente através do contato com sangue contaminado (hemotransfusões, seringas contaminadas em usuários de drogas, material cirúrgico não estéril). Outras formas de contágio, tais como sexual e vertical (mãe para o filho durante gestação/parto) ainda não foram comprovadas, entretanto não podem ser totalmente descartadas.
 
Sintomas
A Hepatite pode surgir rapidamente sendo classificada como hepatite aguda ou lenta e menos sintomática, hepatite crônica. Hepatite A cursa apenas com a forma aguda. As outras, como a B, podem apresentar um quadro agudo e depois tornar-se crônica, já a Hepatite C costuma causar apenas hepatite crônica.
Sintomas gerais, geralmente mais associados as formas agudas são cansaço, perda do apetite, náuseas, dor e desconforto abdominal, urina escura e fezes claras, icterícia (olhos e peles amarelados).
 
Cura?
Grande parte das Hepatites Virais têm cura espontânea. Dependendo do vírus causador da Hepatite, existe um risco de cronifi cação da doença. Nesses casos, o vírus permanece infectando o fígado e pode causar outras doenças hepáticas posteriormente, tais como cirrose e câncer. A Hepatite A nunca se torna crônica evoluindo geralmente sem maior gravidade para a cura espontânea. Já a Hepatite B pode cronifi car em 2 a 6% das pessoas acima de 5 anos, em 30% das crianças entre 1 a 5 anos e em até 90% dos lactentes. Já a Hepatite C evolui com infecção crônica em 55 a 85% das pessoas infectadas.
 
Diagnóstico
Existem alguns exames de sangue que diagnosticam o tipo de vírus causador da Hepatite. Esses exames identificam cada vírus especificamente através da detecção dos anticorpos produzidos pelo organismo contra o vírus causador da Hepatite. Podem também dizer se a pessoa já teve contato prévio com o vírus, se ficou curada ou não ou se foi vacinada.
 
Prevenção
Em relação à Hepatite A, a melhor prevenção é lavar sempre as mãos após utilizar o banheiro, após a troca de fraldas e antes de se alimentar. Já a melhor forma de prevenção das Hepatites B e C consiste em não compartilhar seringas, descartar seringas usadas em recipientes rígidos (evitando assim acidentes na manipulação do lixo) e utilizar preservativos em todas as relações sexuais.
 
Vacina
As Hepatites A e B podem ser prevenidas por meio de vacinação. Já existem vacinas separadas para Hepatite A e B e vacinas conjugadas que conferem proteção contra as duas formas de Hepatites. Não existe vacina disponível contra Hepatite C.
As vacinas são seguras e já foram aplicadas em mais de 4 milhões de pessoas nos Estados Unidos, entre adultos e crianças, sem relatos de efeitos adversos graves. A vacina contra Hepatite B já faz parte do calendário vacinal oficial do Ministério da Saúde.
 
 
 
Fonte:
 
 
 
 
Dissa;)
 

Doenças virais associadas ao sistema nervoso

 
Poliomielite
 
 

É causada pelo Enterovirus, um vírus não envelopado com RNA de cadeia simples (+). O vírus multiplica-se, inicialmente, em células da garganta e do intestino delgado, invadindo, em seguida, as tonsilas, os linfonodos do pescoço e íleo (a porção terminal do intestino delgado). Em geral, a infecção regride e, na maioria dos casos, é assintomática ou produz sintomas leves, como dor de cabeça, de garganta, febre e náusea, confundindo-se com meningite branda ou com gripe. Se a infecção persistir, o que ocorre em cerca de 1% dos casos, os vírus caem na circulação sanguínea e penetram no sistema nervoso central. Ali eles infectam, preferencialmente, as células nervosas motoras que formam as raízes dorsais dos nervos espinhais, matando-as e provocando paralisia e atrofia dos músculos por elas inervados. A doenças pode causar a morte se forem atingidos nervos que controlam os músculos do sistema respiratório. Adquiri-se o vírus por ingestão de alimentos e água contaminados com fezes de portadores: o vírus, provavelmente, também pode ser transmitido pela saliva. Não há tratamento. A vacina é muito eficiente e sua aplicação sistemática e generalizada está levando à erradicação da doença.

 

 

Hidrofobia

 
 


A raiva, ou hidrofobia, é uma doença viral causada por um RNA vírus do gênero Lyssavirus, transmitida via mordedura, lambida ou arranhadura de um animal infectado. O contato com a urina, fezes ou sangue desses indivíduos, embora menos frequentes, são outras formas de contágio, sendo o período de incubação compreendido entre um mês e um ano após a exposição.
 Apesar de ser associada a cães de rua, a raiva pode ser transmitida por diversos outros mamíferos, como morcegos e macacos, tanto urbanos quanto selvagens.
 A doença é caracterizada por sintomas decorrentes da proliferação do vírus no sistema nervoso do indivíduo afetado, via corrente sanguínea. Assim, agressividade, ansiedade, confusão mental, espasmos musculares e convulsões são alguns de seus sintomas. Como a região muscular da orofaringe fica comprometida, a deglutição passa a ser uma tarefa difícil.
 O quadro se agrava em pouco tempo, levando o indivíduo a óbito em mais de 99% dos casos, se as devidas providências pós-exposição não forem tomadas. Essas incluem lavar bem a região afetada, com água e sabão; e procurar auxílio médico, a fim de ser imunizado com vacina ou imunoglobulina antirrábica. É necessária, em alguns casos, a administração de soro antitetânico.
 Para diagnóstico, é feita a análise de material córneo ou epidérmico; sendo também requeridos exames salivares ou sanguíneos.
 Quanto à prevenção, é necessário evitar o contato com animais selvagens e de rua; e também vacinar cães, gatos, e outros animais de seu convívio. Biólogos, veterinários e outros profissionais que têm contato direto com mamíferos devem fazer o uso da vacina preventiva.
 
 
Fonte:
Módulo l Primeira série SAS
 
 
 
Dissa;)
 

sábado, 22 de março de 2014

Doenças virais associada à pele


Catapora(varicela)
 
A catapora(assim chamada quando ocorre pela primeira vez na infância) e o herpes zoster(ou cobreiro quando há recorrência da infecção na fase adulta) são doenças diferentes, entretanto, provocada pelo mesmo tipo de vírus: o HHV-3.
A catapora afeta crianças, formação de pústulas na pele, especialmente no rosto, pescoço e tronco, que regridem após três ou quatro dias. As crianças apresentam febre, enjoo e vômitos. A infecção pode atingir também diversos órgãos internos. O ADN(DNA) viral , em geral, em estado latente nos gânglios nervosos espinhais e pode ser ativado décadas mais tarde, causando lesões dolorosas na pele, ao longo de nervos sensitivos, quadro clínico chamado herpes zoster ou cobreiro. Adquire-se o vírus pelas vias respiratórias, ou seja, por gotículas de saliva ou objetos contaminados, como copo e talheres.
A infecção manifesta-se em cerca de duas semanas, e o tratamento médico é indispensável. A melhor medida preventiva é a vacinação.
 
 
Rubéola
  
 
É causada pelo Rubivirus, família Tagoviridae. Os sintomas são muito leves e podem passar despercebidos; em geral, ocorrem febre branda e pequenas manchas vermelhas na pele. O nome deriva do aspecto avermelhado ou rubro que o paciente apresenta.
A infecção durante a gravidez produz, em 35% dos casos, a síndrome da rubéola contagiosa, caracterizada por sérios danos o feto em desenvolvimento, incluindo surdez, catarata, má-formação cardíaca, retardo mental e ate mesmo a morte.
A prevenção é feita com vacina aplicada na infância juntamente com as vacinas contra sarampo e caxumba na forma da vacina tríplice viral. As mulheres que não tomaram a vacina, nem tiveram rubéola, precisam ser vacinadas pelo menos seis meses antes de engravidar.
 
 
Sarampo
 

 

 
Doença infecciosa, altamente contagiosa, faz parte do grupo das doenças que se manifestam por alterações marcantes da pele, exantema eritematoso (pele avermelhada, com placas tendendo a se unirem) e com comprometimento de vários órgãos.
O sarampo é causado por um vírus chamado morbili vírus.
 
Como se transmite?
Os homens e os macacos são os únicos animais que abrigam naturalmente esse vírus.
Gotículas da respiração e mesmo o ar com o vírus ainda vivo são responsáveis pela disseminação da doença.
O período de contaminação se inicia 3 a 4 dias antes e vai até 4 a 5 dias após o surgimento das lesões da pele (rash cutâneo). O tempo que leva entre a contaminação e o aparecimento dos sintomas (período de incubação) é em média 2 semanas.
 
O que se sente?
Febre muito alta, tosse intensa, coriza, conjuntivite e exantema máculo-papular (pele com placas ásperas avermelhadas).
O exame interno da bochecha permite identificar pequenos pontos branco-amarelados (enantema de Koplick) que confirma o diagnóstico.
Como se faz o diagnóstico?
A história do paciente e o exame clínico permitem o diagnóstico na quase totalidade dos casos.
Em situações mais difíceis, a presença de anticorpos (reação do organismo para se defender desse vírus) no sangue é confirmatória da moléstia.
 
Como se trata?
Na imensa maioria das vezes o tratamento é voltado para diminuir os sintomas como febre e tosse, ou para combater alguma complicação quando antibióticos sao usados.
Casos muito especiais podem necessitar medicação do tipo gama globulina anti-sarampo, visando o próprio vírus ou o reforço da capacidade de defesa geral.
 
Prognóstico
O sarampo é certamente a mais grave das chamadas doenças comuns da infância: complicações graves e morte ocorrem em até 3/1000 casos.
 
Como se previne?
A vacina anti-sarampo, altamente eficaz, é aplicada:

 12 meses - dose única
 4-6 anos - 1º reforço
 12 anos - 2º reforço
Pessoas não-vacinadas expostas podem se beneficiar da vacinação.
Mulheres grávidas ou que possam engravidar dentro de 90 dias não devem ser vacinadas.
Pacientes com leucemia, linfomas, HIV/SIDA e outros problemas sérios de imunidade devem ser avaliados individualmente.
 
 


Varíola
 
 
A varíola (também conhecida como bexiga) é uma doença infecto-contagiosa. É causada por um Orthopoxvirus, um dos maiores vírus que infectam seres humanos, com cerca de 300 nanometros de diâmetro, o que é suficientemente grande para ser visto como um ponto ao microscópio óptico.

Mais que a peste negra, tuberculose ou mesmo a AIDS, a varíola afetou a humanidade de forma significativa, por mais de 10000 anos. Múmias, como a de Ramsés V, que data o período de 1157 a.C, apresentam sinais típicos da varíola - esta que é tida como a principal causa de mortes em nosso país, desde o seu descobrimento.
 
Transmissão
 
Desconhecidos até pouco tempo atrás, pouco se sabia quanto à transmissão de doenças causadas por vírus.

No caso da varíola, esta se dá pelo contato com pessoas doentes ou objetos que entraram em contato com a saliva ou secreções destes indivíduos.
 Penetrando no corpo, o patógeno se espalha pela corrente sanguínea e se instala, principalmente, na região cutânea, provocando febre alta, mal estar, dores no corpo e problemas gástricos. Logo depois destas manifestações surgem, em todo o corpo, numerosas protuberâncias cheias de pus, que dificilmente cessam sem deixar cicatrizes, e conferem coceira intensa e dor.
   
O risco de cegueira pelo acometimento da córnea, e morte por broncopneumonia ou doenças oportunistas, já que tais manifestações comprometem o sistema imunitário, são riscos que o indivíduo infectado está sujeito.
 
Diagnóstico e tratamento
 
O diagnóstico se faz por análise pelo microscópio eletrônico de líquido das pústulas. Os vírus são característicos e facilmente visíveis.
 A varíola não tem cura. A única medida eficaz é a vacinação.
 Causada pelo Orthopoxvirus variolae, é considerada, pela Organização Mundial de Saúde, erradicada desde o fim da década de setenta, graças à vacinação. Quanto a isso, é atribuída a Edward Jenner a descoberta de que o contato prévio com o vírus - ou partículas deste – era capaz de proteger as pessoas contra ele. Nasciam, então, os primeiros princípios da vacina, esta capaz de nos proteger até hoje contra outras moléstias, como poliomielite e rubéola.
 Apesar de controlada, algumas amostras do vírus permanecem, oficialmente, abrigadas no Centro de Controle e Prevenção de Doenças em Atlanta (Estados Unidos) e no Centro Estatal de Pesquisas de Virologia e Biotecnologia em Koltsovo (Rússia). Tal fator causa preocupação quanto à utilização destes organismos como armas biológicas, principalmente considerando que indivíduos mais jovens não foram vacinados contra esta doença e que, portanto, não são imunes a esta doença, de caráter incurável.
 As opiniões quanto à destruição ou não destas partículas são longas e controversas, mas até o momento, estas permanecem lá, onde estão.

Vítimas famosas
◾Ramsés V, Faraó do Antigo Egipto.
◾Shunzhi, Imperador da China
◾Maria II de Inglaterra
◾Luís XV de França
◾Pedro II da Rússia
◾Ludwig van Beethoven foi infectado mas sobreviveu.
◾Isabel I de Inglaterra em 1562 e Abraham Lincoln em 1863 foram infectados mas sobreviveram.
◾Josef Stalin
◾Hugo I, rei dos francos de 987 a 996
◾Ana de Cleves, rainha da Inglaterra
◾Carl Gustav Jakob Jacobi, famoso matemático
◾José, Príncipe do Brasil, irmão mais velho de João VI de Portugal
◾Date Masamune, general japonês das tropas de Oshuu no Período Sengoku foi infectado mas sobreviveu



Fonte:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?377
http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Var%C3%ADola
Módulo l Primeira Série SAS

Dissa;)

O layout do SOLS


SOLS: Só os Os Loucos Sapiens

sexta-feira, 21 de março de 2014

Doenças

Maneiras para vocês aprenderem as doenças causadas por VÍRUS e BACTÉRIAS.

Doenças causadas por vírus:

Macete: HeHe, VAi EnSaCaR Pó De CaFé na RU

He= hepatite
He= herpes
V= varíola
Ai=AIDS
En= encefalite
Sa=sarampo
Ca= caxumba
R= Raiva
Po= Poliomielite
De= dengue
Ca= catapora
Fe= Febre amarela
Ru= rubéola



Doenças causadas por bactérias:

Macete: Todo Mundo Sofre Com Pequenas e Grandes Doenças

T: tétano
M: meningite
S: sífilis
C: cólera
P: pneumonia
G: gonorreia
D: difteria



~Romério L.~

segunda-feira, 17 de março de 2014

Estudo britânico indica que a "regra dos cinco segundos" é real

Grupo de estudantes do último ano de Biologia da Aston University indica que o tempo é um fator considerável para a transferência de bactérias do chão para a comida derrubada


Um grupo de estudantes do ultimo ano do curso de Biologia da Aston University, de Birmingham, Inglaterra, fez uma descoberta que vai fazer a alegria dos gulosos e desastrados de plantão: a famosa “regra dos cinco segundos” é real. Segundo os pesquisadores, a passagem do tempo realmente é um “fator considerável” na transferência de bactérias do chão para um pedaço de comida.
Trabalhando sob a tutela do professor de microbiologia Anthony Hilton, os estudantes monitoraram quão rapidamente a Escherichia coli e outras bactérias comuns se espalham de superfícies em ambientes fechados para torradas, macarrão e outras comidas grudentas.
Os testes forneceram evidências que suportam a veracidade da regra dos cincos, segundo a qual um alimento ainda está apropriado para consumo se tiver caído a menos de seis segundos no chão. Além disso, eles também descobriram que o tipo de piso também é crucial para a transferência dos micro-organismos, surpreendentemente constatando que o carpete é o tipo de chão mais seguro.



APOIO SINGELO

“Consumir comida derrubada no chão ainda possui um risco de infecção, já que depende muito de quais bactérias estão presentes no piso naquela hora. No entanto, as descobertas desse estudo vão trazer um leve alívio àqueles que vêm empregando a ‘regra dos cinco segundos’ por anos, a despeito do consenso geral de que ela é apenas um mito”, disse Hilton.
Vale lembrar que os riscos aumentam exponencialmente em ambientes externos, áreas públicas e hospitais – para não falar de banheiros. E aí, pronto para começar a mergulhar atrás daqueles escorregadios pedaços de lanche?


http://www.megacurioso.com.br/m/42409.htm

Raíssa;)


 

sábado, 15 de março de 2014

Doença virais associadas ao sistema respiratório

Gripe Comum
 
 
A gripe comum é causada pelo vírus Myxovirus influenzae, também conhecido como vírus influenza, que é uma partícula envelopada de RNA de fita simples segmentada e se divide em três tipos A, B e C, mas apenas os tipos A e B possuem importância para os humanos. Esta é a doença respiratória que mais acomete os seres humanos. No entanto, este vírus ataca não apenas o homem, mas também os mamíferos em geral e as aves.
No homem, as principais complicações são as pneumonias, sendo responsáveis por grande parte das internações hospitalares no Brasil, mostrando que apesar de parecer uma doença inofensiva, ela mata muitas pessoas todos os anos. Devido ao alto poder de mutação, é possível que uma mesma pessoa tenha diversos episódios desta doença durante a vida.
 
Transmissão


Esta doença é altamente contagiosa, tendo a via aerógena como principal via de disseminação, afetando, geralmente, as pessoas no final do outono, inverno e começo da primavera. Pode também ser transmitida de forma direta através de perdigotos expelidos pelo portador do vírus.
O vírus influenza possui um período de incubação com média de 2 dias e intervalo de 4 dias, sendo que o período de contágio inicia-se de 1 a 2 dias, durando até 5 dias após o aparecimento dos sintomas.
 
Sintomas
 
Os principais sintomas apresentados são calafrios, febre e prostração que podem ser acompanhadas por dores no corpo, tosse, espirros, cefaléia, dor de garganta, congestão nasal, irritação nos olhos, entre outros.
Como a imunidade do indivíduo se torna muito baixa, pode vir a ocorrer infecções parentes da gripe comum, dificultando muito a recuperação deste paciente.
 
Tratamento
Até  pouco tempo, o tratamento era feito apenas para minimizar os sintomas da gripe. Mas há pouco tempo atrás, surgiram no mercado brasileiro alguns medicamentos antivirais que tratam especificamente a gripe, sendo que devem ser usados nos 3 primeiros dias após a instalação da doença.
 
Vacina
 
A vacina da gripe disponível atualmente é preparada a partir de uma seleção de subtipos de vírus que estejam provocando surtos pelo mundo e possam representar perigo de disseminação no inverno seguinte. É importante lembrar que as vacinas são fabricadas para serem administradas imediatamente antes das “estações de gripe”, e que esse período é discordante em relação a nós: nos países do hemisfério norte (onde as vacinas são fabricadas) elas correspondem aos meses de dezembro a março, e no Brasil de junho a agosto.
Assim, quando usamos vacinas importadas, devemos lembrar que elas foram preparadas com os vírus que representavam ameaça alguns meses antes (dezembro a março) e que, em junho, outros vírus podem estar circulando para os quais a vacina não oferece proteção.
 



quarta-feira, 12 de março de 2014

Histologia humana

Vou falar um pouco aqui sobre Histologia humana (que é o assunto que estamos estudando);

Histologia (hystos = tecido + logos = estudo) é o estudo dos tecidos biológicos de animais e plantas, sua formação, estrutura e função.

Pode ser dividida em Histologia Animal, com enfoque em animais, Histologia Humana, com enfoque em seres humanos, Histologia Vegetal, com enfoque em plantas, dentre outras.

O método mais comum para estudar os tecidos é realizado por meio da preparação de lâminas histológicas. Resumidamente, tal preparação envolve processos físicos e químicos de corte, fixação, desidratação, clareamento e coloração, os quais envolvem diversos instrumentos e compostos químicos.

TECIDOS DO NOSSO CORPO
Tecido epitelial
As células do tecido epitelial ficam muito próximas umas das outras e quase não há substâncias preenchendo espaço entre elas. Esse tipo de tecido tem como principal função revestir e proteger o corpo. Forma a epiderme, a camada mais externa da pele, e internamente, reveste órgãos como a boca e o estômago.
Epitelial
Tecido conjuntivo
As células do tecido conjuntivo são afastadas umas das outras, e o espaço entre elas é preenchido pela substância intercelular. A principal função do tecido conjuntivo é unir e sustentar os órgãos do corpo.
Ele é subdividido em outros tipos de tecidos. São eles: tecido adiposo, tecido cartilaginoso, tecido ósseo, tecido sanguíneo.
Tecido muscular
As células do tecido muscular são denominadas fibras musculares e possuem a capacidade de se contrair e alongar. A essa propriedade chamamos contratilidade. Essas células têm o formato alongado e promovem a contração muscular, o que permite os diversos movimentos do corpo. São os músculos.
O tecido muscular pode ser de três tipos: tecido muscular liso, tecido muscular estriado esquelético e tecido muscular estriado cardíaco.
Tecido muscular
Tecido nervoso 
As células do tecido nervoso são denominadas neurônios, que são capazes de receber estímulos e conduzir a informação para outras células através do impulso nervoso.
Neurônios


~cacnea~

sábado, 8 de março de 2014

Feliz Dia da Mulher



História do 8 de março

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Fonte:
http://www.suapesquisa.com/

~cacnea~

Macetes

Aqui estão algumas dicas para estudar a Embriologia

Tipos de Óvulos
Cantar no ritmo de "Ciranda Cirandinha":
Oligo, oligolécito um mamífero vai dar. Vamos lá heterolécito um anfíbio originar. E o ovo centrolécito um artrópode vai dar. E o ovo telolécito uma ave vai formar. No primeiro e no segundo, segmentação total. No terceiro e no quarto a clivagem é parcial.

As fases do desenvolvimento do embrião:
Macete: Mãe Bem Gorda e Neurótica
M= Mórula; B= Blástula; G= Gástrula; N= Nêurula


~cacnea~

1ª Postagem

Aê galera estamos aqui para apresentar nosso blog. Somos alunos do 1º ano "B" do E.M. do Colégio Educandário Christus/ Piripiri-PI. Este blog faz parte do nosso trabalho de Biologia e nele será disponibilizado todos os assuntos que serão abordados em sala de aula. Até breve.

~cacnea~ Romério Filho
~lumia~ Raíssa