Para viver, crescer e manter o nosso organismo, precisamos consumir alimentos.
Mas o que acontece com os alimentos que ingerimos? Como os nutrientes dos alimentos, chegam às células do nosso corpo?
Para permanecer vivos, renovar continuamente as células, desenvolver o nosso corpo e manter as atividades vitais, necessitamos de alimentos, pois são eles que fornecem energia para o nosso corpo.
Após uma refeição, os nutrientes presentes nos alimentos devem chegar às células. No entanto, a maioria deles não as atinge diretamente. Precisam ser transformadas para então, nutrir o nosso corpo. Isto porque as células só conseguem absorver nutrientes simples e esse processo de “simplificação” recebe o nome de digestão.
Tubo digestório
O tubo digestório é composto pelos seguintes órgãos: boca, faringe, esôfago, estômago,intestino delgado e intestino grosso.
Boca
A boca é a primeira estrutura do sistema digestório. Experimente abrir a sua boca. A abertura que se forma entre o lábio superior e o inferior se chama fenda bucal. Ela serve de comunicação do tubo digestório com o meio externo; é por ela que entram os alimentos. O “céu da boca” é também chamado de véu palatino ou palato duro. Mais para o fundo está a “campainha” ou úvula palatina.
O arco dental superior e o arco dental inferior são as estruturas em forma de arco em que os dentes estão dispostos e fixos.
O assoalho da boca é ocupado pela língua. Ela contribui para a mistura dos alimentos com a saliva, mantém o alimento junto aos dentes, empurra o alimento para a faringe, limpa os dentes e é o órgão importante da fala. A língua apresenta ainda as papilas linguais, estruturas responsáveis pela gustação.
Anexas à boca estão três pares de glândulas salivares, que são órgãos produtores de saliva.
A saliva contém uma enzima do tipo amilase, chamada ptialina, que age sobre o amido e o transforma em maltose, uma variedade de açúcar formada pela união de duas moléculas de glicose.
Dentes
Os dentes cortam, prendem e trituram os alimentos. Em um ser humano adulto, existem 32 dentes, dezesseis em cada arco dental, assim distribuídos:
- Quatro incisivos – localizados na frente, dois do lado esquerdo e dois do lado direito -, que cortam os alimentos;
- Dois caninos – também chamados de “presas”, um de cada lado -, que perfuram os alimentos;
- Quatro pré-molares – dois de cada lado -, que trituram os alimentos;
- Seis molares – três de cada lado -, que também trituram os alimentos; destes, o terceiro ou último molar (o dente do siso) pode nunca vir a nascer.
Da boca para o estômago
Deglutição
Após a mastigação e a salivação, forma-se o que chamamos de bolo alimentar, que é deglutido. Após o ato de engolir, o bolo alimentar passa pela faringe e chega ao esôfago.
Faringe
A faringe é um órgão cavitário alongado em forma de funil, situado logo a pós a boca. Ela se comunica com a boca, com as cavidades nasais, com a laringe e com o esôfago. Quando o alimento chega à faringe, os músculos de sua parede se contraem e empurram o alimento para o esôfago.
Quando o alimento chega à faringe, os músculos de sua parede se contraem e empurram o alimento para o esôfago. Na região entre a boca e a faringe encontram-se as tonsilas palatinas (amídalas) direita e esquerda. São órgãos de defesa do corpo.
Esôfago
O esôfago é um órgão em forma de tubo, com paredes flexíveis e que mede aproximadamente 25 centímetros de comprimento. Em sua parede superior, ele se comunica com a faringe; em sua parte inferior, comunica-se com o estômago. Por meio de movimentos peristálticos, o esôfago empurra o alimento para o estômago.
Movimentos peristálticos
A deglutição é um movimento voluntário, isto é, executamos conscientemente o ato de engolir. A partir daí, os movimentos peristálticos conduzem o bolo alimentar pelo tubo digestório. Esses movimentos são involuntários, isto é, independem da nossa vontade. São contrações dos músculos situados no esôfago, no estômago e nos intestinos, onde são mais intensos. Além de empurrar o alimento ao longo do tubo digestório, promovem a sua mistura.
Os movimentos peristálticos participam da digestão mecânica, fazendo com que o bolo alimentar seja empurrado do esôfago para o estômago. Uma válvula, a cárdia, regula essa passagem do alimento.
Válva: diminutivo de válvula, é uma estrutura mecânica e biológica que possibilita regular ou interromper a passagem de uma substância de um local para outro. Um bom exemplo é o esfíncter, válvula que regula a passagem das fezes pelo ânus.
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Digestão no estômago
No estômago, os movimentos peristálticos misturam o bolo alimentar ao suco gástrico, produzido pelas glândulas da mucosa. Esse suco contém ácido clorídrico, que mantém a acidez estomacal, dando condição favorável ao trabalho das enzimas do estômago.
A pepsina, a principal enzima do estômago, atua na transformação das proteínas, intensificando a digestão química, que continuará no intestino. O suco alimentar resultante da digestão gástrica é denominada quimo; por isso, a digestão gástrica é também denominada quimificação. Através de outra válvula – o piloro -, é regulada a passagem do quimo para o intestino.
Digestão no intestino delgado
No intestino delgado, ocorre a maior parte da digestão dos nutrientes, bem como a sua absorção, ou seja, a assimilação das substâncias nutritivas.
No duodeno, são lançadas as secreções do fígado e do pâncreas. Nessa primeira porção do intestino delgado, é realizada principalmente, a digestão química – com a ação conjunta da bile, do suco pancreático e do suco entérico ou intestinal atuando sobre o quimo.
Na digestão química, há a ação dessas secreções:
Ao término do processo digestório no intestino delgado, o conjunto de substâncias resultantes forma um líquido viscoso de cor branca denominado quilo.
A digestão continua no jejuno e no íleo.
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O destino dos alimentos
O quilo, produto da digestão, é composto pelos nutrientes transformados em moléculas muito pequenas, mais as vitaminas e sais minerais. As substâncias que formam o quilo podem ser absorvidas pelo organismo, isto é, atravessam as células do intestino, por meio das vilosidades do intestino delgado.
Com isso, ocorre a passagem das substâncias nutritivas para os capilares sanguíneos – ocorre a absorção dos nutrientes. O que não é absorvido, parte da água e massa alimentar, formada principalmente pelas fibras, passa para o intestino grosso.
Intestino grosso
Após a digestão no intestino delgado, o que resta do quilo chega ao intestino grosso. Este absorve a água e os sais minerais ainda presentes nos resíduos alimentares, levando-os, então, para a circulação sanguínea.
Algumas bactérias intestinais fermentam e assim decompõem resíduos de alimentos e produzem vitaminas (a vitamina K e algumas vitaminas do complexo B), que são aproveitadas pelo organismo. Nessas atividades, as bactérias produzem gases – parte deles é absorvida pelas paredes intestinais e outra é eliminada pelo ânus.
O material que não foi digerido, as fibras, por exemplo, forma as fezes que são acumuladas no reto e, posteriormente, empurradas por movimentos musculares ou peristálticos para fora do ânus. É quando sentimos vontade de defecar, ou seja, eliminar as fezes.
Concluídas todas as etapas da digestão, os nutrientes que chegam à circulação sanguínea são distribuídos a todas as células, e assim são utilizados pelo organismo.
Pâncreas e Fígado na digestão
Chegando ao intestino delgado, o quimo recebe a ação de duas secreções: Bile e Suco Pancreático.
O último é produzido pelo pâncreas, e não são ativos até alcançarem o intestino, as principais enzimas produzidas pelo pâncreas são a amilase, importante na digestão dos carboidratos (pão e batatas), a tripsina, que digere proteína (carne, queijo, leite e legumes) e a lipase, que digere a gordura.
Além da importância de seu suco digestivo, o órgão produz INSULINA, hormônio que regula os níveis de glicose no organismo. Caso haja problemas na formação do hormônio, existem grandes possibilidades do indivíduo adquirir diabete.
A bile é produzida pelo fígado, e armazenada na vesícula biliar drenada para o duodeno através do ducto colédoco, é composta por um líquido de coloração esverdeada, composto de água, eletrólitos, colesterol, bilirrubina e sais biliares. Os sais biliares são importantes na digestão das gorduras, pois fazem uma emulsificação das mesmas, facilitando significamento a ação das lipases.
O Fígado também tem função de desintoxicar o organismo, livrando-o de toxinas químicas produzidas eu adquiridas por ele.
O último é produzido pelo pâncreas, e não são ativos até alcançarem o intestino, as principais enzimas produzidas pelo pâncreas são a amilase, importante na digestão dos carboidratos (pão e batatas), a tripsina, que digere proteína (carne, queijo, leite e legumes) e a lipase, que digere a gordura.
Além da importância de seu suco digestivo, o órgão produz INSULINA, hormônio que regula os níveis de glicose no organismo. Caso haja problemas na formação do hormônio, existem grandes possibilidades do indivíduo adquirir diabete.
A bile é produzida pelo fígado, e armazenada na vesícula biliar drenada para o duodeno através do ducto colédoco, é composta por um líquido de coloração esverdeada, composto de água, eletrólitos, colesterol, bilirrubina e sais biliares. Os sais biliares são importantes na digestão das gorduras, pois fazem uma emulsificação das mesmas, facilitando significamento a ação das lipases.
O Fígado também tem função de desintoxicar o organismo, livrando-o de toxinas químicas produzidas eu adquiridas por ele.
Fontes:
http://fisioanimalia.blogspot.com.br/2008/10/pncreas-e-fgado-na-digesto.html
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/digestao.php
Postagem: Lucas Cardoso
Postagem: Lucas Cardoso
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