sábado, 22 de março de 2014

Doenças virais associada à pele


Catapora(varicela)
 
A catapora(assim chamada quando ocorre pela primeira vez na infância) e o herpes zoster(ou cobreiro quando há recorrência da infecção na fase adulta) são doenças diferentes, entretanto, provocada pelo mesmo tipo de vírus: o HHV-3.
A catapora afeta crianças, formação de pústulas na pele, especialmente no rosto, pescoço e tronco, que regridem após três ou quatro dias. As crianças apresentam febre, enjoo e vômitos. A infecção pode atingir também diversos órgãos internos. O ADN(DNA) viral , em geral, em estado latente nos gânglios nervosos espinhais e pode ser ativado décadas mais tarde, causando lesões dolorosas na pele, ao longo de nervos sensitivos, quadro clínico chamado herpes zoster ou cobreiro. Adquire-se o vírus pelas vias respiratórias, ou seja, por gotículas de saliva ou objetos contaminados, como copo e talheres.
A infecção manifesta-se em cerca de duas semanas, e o tratamento médico é indispensável. A melhor medida preventiva é a vacinação.
 
 
Rubéola
  
 
É causada pelo Rubivirus, família Tagoviridae. Os sintomas são muito leves e podem passar despercebidos; em geral, ocorrem febre branda e pequenas manchas vermelhas na pele. O nome deriva do aspecto avermelhado ou rubro que o paciente apresenta.
A infecção durante a gravidez produz, em 35% dos casos, a síndrome da rubéola contagiosa, caracterizada por sérios danos o feto em desenvolvimento, incluindo surdez, catarata, má-formação cardíaca, retardo mental e ate mesmo a morte.
A prevenção é feita com vacina aplicada na infância juntamente com as vacinas contra sarampo e caxumba na forma da vacina tríplice viral. As mulheres que não tomaram a vacina, nem tiveram rubéola, precisam ser vacinadas pelo menos seis meses antes de engravidar.
 
 
Sarampo
 

 

 
Doença infecciosa, altamente contagiosa, faz parte do grupo das doenças que se manifestam por alterações marcantes da pele, exantema eritematoso (pele avermelhada, com placas tendendo a se unirem) e com comprometimento de vários órgãos.
O sarampo é causado por um vírus chamado morbili vírus.
 
Como se transmite?
Os homens e os macacos são os únicos animais que abrigam naturalmente esse vírus.
Gotículas da respiração e mesmo o ar com o vírus ainda vivo são responsáveis pela disseminação da doença.
O período de contaminação se inicia 3 a 4 dias antes e vai até 4 a 5 dias após o surgimento das lesões da pele (rash cutâneo). O tempo que leva entre a contaminação e o aparecimento dos sintomas (período de incubação) é em média 2 semanas.
 
O que se sente?
Febre muito alta, tosse intensa, coriza, conjuntivite e exantema máculo-papular (pele com placas ásperas avermelhadas).
O exame interno da bochecha permite identificar pequenos pontos branco-amarelados (enantema de Koplick) que confirma o diagnóstico.
Como se faz o diagnóstico?
A história do paciente e o exame clínico permitem o diagnóstico na quase totalidade dos casos.
Em situações mais difíceis, a presença de anticorpos (reação do organismo para se defender desse vírus) no sangue é confirmatória da moléstia.
 
Como se trata?
Na imensa maioria das vezes o tratamento é voltado para diminuir os sintomas como febre e tosse, ou para combater alguma complicação quando antibióticos sao usados.
Casos muito especiais podem necessitar medicação do tipo gama globulina anti-sarampo, visando o próprio vírus ou o reforço da capacidade de defesa geral.
 
Prognóstico
O sarampo é certamente a mais grave das chamadas doenças comuns da infância: complicações graves e morte ocorrem em até 3/1000 casos.
 
Como se previne?
A vacina anti-sarampo, altamente eficaz, é aplicada:

 12 meses - dose única
 4-6 anos - 1º reforço
 12 anos - 2º reforço
Pessoas não-vacinadas expostas podem se beneficiar da vacinação.
Mulheres grávidas ou que possam engravidar dentro de 90 dias não devem ser vacinadas.
Pacientes com leucemia, linfomas, HIV/SIDA e outros problemas sérios de imunidade devem ser avaliados individualmente.
 
 


Varíola
 
 
A varíola (também conhecida como bexiga) é uma doença infecto-contagiosa. É causada por um Orthopoxvirus, um dos maiores vírus que infectam seres humanos, com cerca de 300 nanometros de diâmetro, o que é suficientemente grande para ser visto como um ponto ao microscópio óptico.

Mais que a peste negra, tuberculose ou mesmo a AIDS, a varíola afetou a humanidade de forma significativa, por mais de 10000 anos. Múmias, como a de Ramsés V, que data o período de 1157 a.C, apresentam sinais típicos da varíola - esta que é tida como a principal causa de mortes em nosso país, desde o seu descobrimento.
 
Transmissão
 
Desconhecidos até pouco tempo atrás, pouco se sabia quanto à transmissão de doenças causadas por vírus.

No caso da varíola, esta se dá pelo contato com pessoas doentes ou objetos que entraram em contato com a saliva ou secreções destes indivíduos.
 Penetrando no corpo, o patógeno se espalha pela corrente sanguínea e se instala, principalmente, na região cutânea, provocando febre alta, mal estar, dores no corpo e problemas gástricos. Logo depois destas manifestações surgem, em todo o corpo, numerosas protuberâncias cheias de pus, que dificilmente cessam sem deixar cicatrizes, e conferem coceira intensa e dor.
   
O risco de cegueira pelo acometimento da córnea, e morte por broncopneumonia ou doenças oportunistas, já que tais manifestações comprometem o sistema imunitário, são riscos que o indivíduo infectado está sujeito.
 
Diagnóstico e tratamento
 
O diagnóstico se faz por análise pelo microscópio eletrônico de líquido das pústulas. Os vírus são característicos e facilmente visíveis.
 A varíola não tem cura. A única medida eficaz é a vacinação.
 Causada pelo Orthopoxvirus variolae, é considerada, pela Organização Mundial de Saúde, erradicada desde o fim da década de setenta, graças à vacinação. Quanto a isso, é atribuída a Edward Jenner a descoberta de que o contato prévio com o vírus - ou partículas deste – era capaz de proteger as pessoas contra ele. Nasciam, então, os primeiros princípios da vacina, esta capaz de nos proteger até hoje contra outras moléstias, como poliomielite e rubéola.
 Apesar de controlada, algumas amostras do vírus permanecem, oficialmente, abrigadas no Centro de Controle e Prevenção de Doenças em Atlanta (Estados Unidos) e no Centro Estatal de Pesquisas de Virologia e Biotecnologia em Koltsovo (Rússia). Tal fator causa preocupação quanto à utilização destes organismos como armas biológicas, principalmente considerando que indivíduos mais jovens não foram vacinados contra esta doença e que, portanto, não são imunes a esta doença, de caráter incurável.
 As opiniões quanto à destruição ou não destas partículas são longas e controversas, mas até o momento, estas permanecem lá, onde estão.

Vítimas famosas
◾Ramsés V, Faraó do Antigo Egipto.
◾Shunzhi, Imperador da China
◾Maria II de Inglaterra
◾Luís XV de França
◾Pedro II da Rússia
◾Ludwig van Beethoven foi infectado mas sobreviveu.
◾Isabel I de Inglaterra em 1562 e Abraham Lincoln em 1863 foram infectados mas sobreviveram.
◾Josef Stalin
◾Hugo I, rei dos francos de 987 a 996
◾Ana de Cleves, rainha da Inglaterra
◾Carl Gustav Jakob Jacobi, famoso matemático
◾José, Príncipe do Brasil, irmão mais velho de João VI de Portugal
◾Date Masamune, general japonês das tropas de Oshuu no Período Sengoku foi infectado mas sobreviveu



Fonte:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?377
http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Var%C3%ADola
Módulo l Primeira Série SAS

Dissa;)

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