Poliomielite
É causada pelo Enterovirus, um vírus não envelopado com RNA de cadeia simples (+). O vírus multiplica-se, inicialmente, em células da garganta e do intestino delgado, invadindo, em seguida, as tonsilas, os linfonodos do pescoço e íleo (a porção terminal do intestino delgado). Em geral, a infecção regride e, na maioria dos casos, é assintomática ou produz sintomas leves, como dor de cabeça, de garganta, febre e náusea, confundindo-se com meningite branda ou com gripe. Se a infecção persistir, o que ocorre em cerca de 1% dos casos, os vírus caem na circulação sanguínea e penetram no sistema nervoso central. Ali eles infectam, preferencialmente, as células nervosas motoras que formam as raízes dorsais dos nervos espinhais, matando-as e provocando paralisia e atrofia dos músculos por elas inervados. A doenças pode causar a morte se forem atingidos nervos que controlam os músculos do sistema respiratório. Adquiri-se o vírus por ingestão de alimentos e água contaminados com fezes de portadores: o vírus, provavelmente, também pode ser transmitido pela saliva. Não há tratamento. A vacina é muito eficiente e sua aplicação sistemática e generalizada está levando à erradicação da doença.
Hidrofobia
A raiva, ou hidrofobia, é uma doença viral causada por um RNA vírus do gênero Lyssavirus, transmitida via mordedura, lambida ou arranhadura de um animal infectado. O contato com a urina, fezes ou sangue desses indivíduos, embora menos frequentes, são outras formas de contágio, sendo o período de incubação compreendido entre um mês e um ano após a exposição.
Apesar de ser associada a cães de rua, a raiva pode ser transmitida por diversos outros mamíferos, como morcegos e macacos, tanto urbanos quanto selvagens.
A doença é caracterizada por sintomas decorrentes da proliferação do vírus no sistema nervoso do indivíduo afetado, via corrente sanguínea. Assim, agressividade, ansiedade, confusão mental, espasmos musculares e convulsões são alguns de seus sintomas. Como a região muscular da orofaringe fica comprometida, a deglutição passa a ser uma tarefa difícil.
O quadro se agrava em pouco tempo, levando o indivíduo a óbito em mais de 99% dos casos, se as devidas providências pós-exposição não forem tomadas. Essas incluem lavar bem a região afetada, com água e sabão; e procurar auxílio médico, a fim de ser imunizado com vacina ou imunoglobulina antirrábica. É necessária, em alguns casos, a administração de soro antitetânico.
Para diagnóstico, é feita a análise de material córneo ou epidérmico; sendo também requeridos exames salivares ou sanguíneos.
Quanto à prevenção, é necessário evitar o contato com animais selvagens e de rua; e também vacinar cães, gatos, e outros animais de seu convívio. Biólogos, veterinários e outros profissionais que têm contato direto com mamíferos devem fazer o uso da vacina preventiva.
Fonte:
Módulo l Primeira série SAS
Dissa;)
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